sexta-feira, 24 de abril de 2009

A Armação 'Exterminacionista' (III)



A estratégia “exterminacionista” é composta, essencialmente, pelos seguintes tópicos que passarei a identificar:


1) Tudo já foi verificado, tudo já foi estudado, nada mais há a confirmar: houve um genocídio, denominado Holocausto, preparado meticulosamente, programado e agendado previamente, com o conhecimento das mais altas chefias militares nazis. Há testemunhos, há provas documentais. Milhares. Em resumo, nada mais há a questionar.


A História – qualquer facto histórico - não é compatível com expressões “dado adquirido” se a seguir não acrescentarmos o o “para já”. Porque a experiência fez-nos perceber que aquilo que hoje parece ser ou ter sido de uma forma, amanhã poderá ser diferente, bastando para isso a descoberta de novos dados. O máximo que se poderá dizer é que, com os dados que se possuem, é provável que tal facto possa ter ocorrido daquela maneira. Porque há sempre a possibilidade de novas descobertas. Não faz, por isso, qualquer sentido – é completamente irracional! – que se estabeleça que o Holocausto possa ser a excepção a todos os outros factos históricos.



2) Todos os que questionam ou duvidam disso, apenas pretendem branquear a história e/ou são movidos por interesses extremistas e radicais, nomeadamente racistas e anti-semitas.


Se tal fosse verdade, bastaria dizer que todos os que defendem a “história oficial” têm interesses próprios ou representam algum grupo que lucre com isso. Se tal fosse verdade e assim tão linear, bastaria divulgar as ligações que muitos historiadores e pesquisadores “exterminacionistas” têm e desacreditá-los por isso. Aliás, chega a ser curiosos como se ignora ou discrimina, por exemplo um historiador por ele, supostamente, ser “nazi”, mas se fecha os olhos a todos os historiadores marxistas que inundam as faculdades um pouco por todo o mundo. Neste tipo de estratégia irracional, qualquer historiador ou pesquisador que apresente qualquer outra versão de um facto histórico teria, necessariamente, que pertencer a um grupo de interesse político ou social. Mas nunca vi isso e parece-me que tal nem sequer é colocado em causa. Apenas no Holocausto isso acontece. Mais: os revisionistas apontados como declaradamente “nazis” e “anti-semitas” são uma tal minoria que chega a ser ridículo tal argumento. A estratégia é repetir essa acusação de uma forma incansável ou acusar os outros revisionistas de seguirem as teorias desses “extremistas”.



3) As fontes e a história “oficiais” do Holocausto não merecem, portanto, dúvidas. Ao contrário de todo a literatura revisionista que se encaixa unicamente nos propósitos mencionados no número anterior.


A recusa em aceitar a literatura revisionista torna complicado a discussão e o debate. Tudo o que os “exterminacionistas” apresentam ao público é cercado de uma tal “autenticidade” que nunca é permitida a dúvida. Se alguém o faz, a resposta é sempre que “isso foi dito por outro revisionista, não tem credibilidade”; “isso foi retirado de um site revisionista, não tem credibilidade”; isso são teorias da conspiração, não tem credibilidade”; “esse indivíduo é ‘nazi’, não tem credibilidade”… Quando estas respostas são ultrapassadas, resta-lhes fugir, argumentando (???) que “essa questão não é relevante” ou “estão a responder com perguntas”. Os “exterminacionistas” nunca admitem que erraram, mas apontam sempre isso aos revisionistas. Mais grave foi quando os “exterminacionistas” perceberam que as fontes, os testemunhos e os documentos poderiam ser facilmente questionados e demolidos. O que obrigou à necessidade de desenvolver molduras penais que fizessem dessas dúvidas e dessas questões um crime. Dessa forma cobarde, de perfeita violação da liberdade de expressão, surgiu a possibilidade de arranjarem mais um argumento: de que qualquer pessoa que siga as teorias de um “cadastrado nazi e anti-semita” tem que ser também ela descredibilizada. E assim começou o ciclo que fez da maioria da literatura revisionista algo quase “clandestino”, algo que os “exterminacionistas” gostam de apelidar de “literatura do ódio”. Neste blogue já foram apresentos, por diversas vezes, desde testemunhos a livros que procuram, não negar, mas fazer o caminho para uma possível interpretação diferente da que se difunde nos média ou nos livros escolares. Nem aqui, nem em lado nenhum, os "exterminacionistas" procuraram utilizar esses dados para uma procura da verdade histórica. Pelo contrário, deles apenas se ouvem acusações e ofensas, muitas delas pessoais, apenas possíveis porque eles sabem que a legislaçao actual irá sempre protegê-los.



4) Todos os que questionam e duvidam do Holocausto deverão, portanto, ser condenados em tribunal, porque não é tolerável numa sociedade actual que se promovam ideais racistas e anti-semitas. Mais: está provado que esses indivíduos revisionistas não possuem, na esmagadora maioria, conhecimentos nas áreas que procuram debater.


É aqui que a falsa tolerância dos “donos da razão” cai por terra. Se os argumentos “exterminacionistas” fossem assim tão convincentes porque haveria necessidade de perseguir, multar, prender, todos os que questionam a versão oficial do Holocausto? Isso existe em mais algum facto histórico? Não. E questionar os conhecimentos (ou a suposta falta deles) é apenas um argumento para desviar a atenção do problema. Como referi atrás, todos fecham os olhos à ideologia ou à religião de todos os outros investigadores e historiadores, mas se o assunto for o Holocausto e se dúvidas forem levantadas, sobre mais nada se irá falar, pois as dúvidas serão canalizadas não para a questão, mas para as habilitações do revisionista. Por mais testemunhos falsos que se desmascarem, o importante para os “exterminacionistas” é procurar ligar os revisionistas à sua suposta má preparação e conhecimentos técnicos. Mesmo que a esmagadora maioria dos testemunhos nunca tenham sido verificados, questioná-los é fazer de quem duvida um potencial e perigoso criminoso. E quem denuncia tamanha injustiça é, para os “pseudo-tolerantes”, alguém que não tem lugar nesta sociedade.

5 comentários:

Diogo disse...

Bom post.

Os primeiros a negar o holocoiso são as próprias autoridades judaicas. Os museus Yad Vashem e o Museu do Holocausto de Washington afirmam exactamente o contrario um do outro em relação à existência de câmaras de gás em pelo menos quatro campos de concentração na Alemanha.

Johnny Drake disse...

Perdi a paciência. Não é meu costume desde que iniciei este trabalho. O Revisionismo em Linha é um pequeno espaço de divulgação de outras interpretações da História. Nada mais. Eles vieram de armas e bagagens, mas temos que varrer a casa de vez em quando. Não foi nada que eu não estivesse à espera. Nem foi nada que eu não tivesse já avisado...

Diogo disse...

«Eles vieram de armas e bagagens, mas temos que varrer a casa de vez em quando. Não foi nada que eu não estivesse à espera. Nem foi nada que eu não tivesse já avisado...»

O que foi Drake?

Johnny Drake disse...

Uma troca de 'mimos'. Se fores ao blogue deles percebes. Se eles não aceitam uma única fonte revisionista vale a pena estar a perder tempo? Especialmente quando depois andam a fazer birras porque não estão habituados a serem corridos pela falta de educação e de respeito? Sempre detestei 'heróis de teclado'. Uns valentões a escreverem. Só a escreverem. Mais nada. E longe. Muito longe.

Um abraço

Diogo disse...

Se eles fecham a casa, nós devemo-la manter aberta. De que lado está a verdade? Água mole em pedra dura...